Um
dia Deus estava entediado naquele silêncio todo do céu e inventou uma das
melhores coisas já feita na história dessa grande bola azul que todos
habitamos: Música. Mais ainda, criou o Pop. Não satisfeito, criou Michael
Jackson.
Entre
nuvens, estrelas e fadas, veio ao mundo o Rei do Pop e se tem uma coisa que eu
concordo nesses 2018 anos de história da humanidade é que Michael Jackson foi e
sempre será o melhor artista que pisou nessa terra cheia de defeitos e
qualidades, de sininhos e Peter Pans. Não nasci no auge do sucesso dele lá
pelos anos 80, mas tenho tanta influência do Michael em mim que as vezes me pego
pensando como eu queria ter minha adolescência nessa década só para poder
dizer: “Viu o clipe de Thriller estrear no Fantástico ontem? Foi supimpa!”, “E
aqueles zumbis? Aquela jaqueta vermelha? Deus! Amo Michael Jackson, acho que vou
dançar nos meus quinze anos mês que vem.”
Quando
minha mãe tinha os mesmos 23 anos que eu tenho hoje ela amava a tríplice coroa
do pop: Madonna, Cindy Lauper e Michael Jackson e ainda bem que minha mãe me
repassou esse gosto pelo DNA. Dentre minhas memorias com Michael, tem a vez que
eu e minha prima jogamos água e sabão no pátio de casa para dançar Smooth Criminal (Anne, that’s you okey?), ou quando nos meus 15 anos fiz minha
primeira viagem para o Rio de Janeiro e quebrei o pé tentando fazer o Moonwalker. Agora me digam, quem nunca
tentou fazer o Moonlker? Se você
criança, jovem, adulto, idoso nunca na vida tentou fazer os passinhos para trás
do Michael, você não passou por esse mundo.
Michael
era mais do que um artista, era uma lenda. Outro dia estava conversando com meu
melhor amigo e de repente começamos a cantar Beat it, com direito aos solos de guitarra do meio da música e aí
nós rimos, depois paramos e dissemos um ao outro: “Que saudade do Michael”,
mesmo sem nunca na vida termos visto ou convivido com ele. É estranho a gente
amar alguém, se conectar com aquela pessoa só por ouvir umas notas musicais,
umas palavras escritas num pedaço de papel e cantada repetidas vezes nos
banheiros, festas e DVD’s.
A
morte do Michael foi tão impactante para mim que eu chorava pela casa. Entrei em
negação porque era realmente muito fã do cara. Ele era o rei do pop! Nunca mais
ia ouvir uma notícia polêmica sobre ele, nem uma música inédita, nem a
colaboração dele com a Lady Gaga. Foi triste demais. Abracei minha avó e chorei
muito e ela nem entendeu tudo aquilo. Acho que foi o mesmo que aconteceu com o
mundo quando John Lennon foi assassinado, mas eu não posso confirmar nada
porque, como eu falei umas linhas acima, eu não era nascida em 1980.
Entre
bebês pendurados na janela, Músicas em prol do combate a fome na África,
mensagem de que não importa se é preto ou branco, a mudança começa pelo cara no
espelho, Michael sempre será lembrado pela revolução na música, na dança, no
cinema por ele ter sido exatamente como ele era: Excêntrico, artístico, com
mitos e mistérios o cercando e assim como seu maior ídolo Elvis Presley, pra
mim, Michael também não morreu e se esse for o momento de agradecer a Deus por
alguém, eu agradeço pelo Michel Jackson.
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