O futebol tem cara de ser inclusivo. Crianças, jovens e adultos. Negros, Brancos e Asiáticos. Flamenguistas, Vascaínos e Corinthianos. Mas tem dois grupos que – Oh, meu grande rei Pelé – não se encaixam com tanta facilidade nesse quebra cabeça de inclusão que teoricamente é o futebol: São as mulheres e os LGBTQ+, especificamente os homens (aspas) “afeminados”. Em 2018, o homem já chegou a Lua, já fez filme de romance entre uma mulher e um peixe, já tirou presidente eleito por maioria democrática do poder, mas não supera o fato de chamar de “bicha” os jogadores do time adversário ou de “viado” a torcida do São Paulo. Cês juram? 2018, gente! Claro que isso se dá por aquele clássico ditado, completamente demodé , “Futebol é coisa de menino”. Mas ora vejam só, se é coisa de menino, como explicam a Marta ter sido eleita 5 vezes seguidas a melhor jogadora de futebol do mundo? Que graça teria para uma mulher ficar correndo atrás de uma bola? Que vá dançar balé no Bolshoi ou partici...