(De acordo com o cronista Antônio Prata, o cometa Halley parece a ponta de um cotonete) Passava das 9 da noite quando eu peguei uma carona com o Adams rumo a Cidade Nova, depois de cinco cansativas horas de trabalho, escrevendo do término de casamento da Déborah Secco à Guerra na Ucrânia. A viagem não era longa, tinha cerca de 30 minutos, mas – Não sei se você convive com jornalistas – não paramos de falar um minuto. Falamos da Disney, da minha banda preferida, de chifres e traições, até chegar no cometa Halley. Pausa. Este cometa, que aparece a cada 70 anos, nunca foi visto nem por mim e nem por ele, levando em consideração que nascemos nos anos 90. Claro que eu já pesquisei sobre o famoso cometa, perguntei à minha avó e à mina mãe, à minha tia e ao meu pai, e a resposta era sempre a mesma: não lembro. É um pouco fácil as pessoas serem traídas pela própria memória. Esquecer onde deixou uma chave, onde estava no 7x1 ou quando você comemora aniversário de namoro, e está tudo bem...